quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Joss Stone: a voz branca da Soul Music (Criação de sua própria gravadora, 5º álbum e momento presente)

Com o lançamento de "Colour Me Free!", Joss sai de sua gravadora, a multinacional EMI, e decide lançar seu próprio selo: a "Stone'd Records", pela qual lançaria seu quinto álbum de estúdio.

Em 2010 ela anuncia sua própria gravadora, e considera-se livre para fazer o tipo de música que bem entender, quando bem entender.

Além disso, paralelamente à carreira solo, além de trabalhos como atriz em filmes e séries, como "The Tudors", ela anuncia presença na super banda "SuperHeavy", formada por ela, Mick Jagger (Rolling Stones), Dave Stewart (co-fundador do Eurythmics), Damian Marley (rapper, filho de Bob Marley) e A. R. Rahman (compositor indiano, famoso pela trilha sonora do filme "Quem Quer Ser Um Milionário?"). A banda é experimental, e tem a fusão de vários estilos (como se pode ver pelos integrantes).

Em 2011 Joss é vítima de uma tentativa de sequestro e, possivelmente, morte, quando dois homens são pegos pela polícia britânica nas proximidades de sua propriedade em Devon, Reino Unido, com mapas aéreos da propriedade da cantora, além de cordas e instrumentos para o rapto e possível assassinato. Graças a seus vizinhos, a cantora, que não se encontrava em sua propriedade, é salva.
No início desse ano, Joss é convidada por um amigo para passar uma semana em sua casa, na Espanha. Ela viaja até lá em sua van (Janis) com seus cães (Dusty e Missy). Uma semana se transforma em 4 meses. Nesse período, Joss compôs a música "Boat Yard", que seria uma das novas músicas de seu próximo disco, e recebe uma ligação do amigo Dave Stewart, onde ele diz que está nos EUA e a convida para ir a Nashville, Tennessee, onde havia um estúdio e uma ótima banda, livres por apenas uma semana, para que compusessem algumas músicas juntos (já pelo fato do trabalho no SuperHeavy).
Joss viaja para Nashville, TN, e entra no Blackbird Studios, onde permanece o tempo todo ao lado da banda e do amigo Dave por seis dias. Foi esse o tempo que os dois levaram para compôr e gravar o 5º álbum de estúdio da cantora, entitulado "LP1".
A mudança na sonoridade de "LP1" é notória. Trabalhado quase que artesanalmente por uma banda do sul dos EUA, podemos perceber uma forte influência do rock sulista americano nas faixas do disco.

O álbum é lançado em 26 de Julho de 2011 pelo selo da cantora. Neste trabalho os destaques são vários, como a faixa que abre o disco, "Newborn", a balada funk n' soul, "Karma" (composta por Joss, Dave, Brad e Brett Warren e pela cantora Martina McBride), "Don't Start Lying To Me Now", "Last One To Know", a tranquila "Drive All Night", a energética "Somehow", a deliciosa composição totalmente acústica (voz e violão) "Landlord" e a antes mencionada "Boat Yard".

Em setembro, a banda SuperHeavy, lança seu álbum pela Universal Music.

Joss agora anunciou que está gravando o "The Soul Sessions 2", com todos que trabalharam no primeiro álbum, e já compôs o "LP2", novamente ao lado de Dave Stewart, em sua casa, em Devon.
A Stone'd Records, além de Joss, também será responsável pelo lançamento do disco da banda "Yes Sir Boss", uma das prediletas de Joss.
Em Setembro de 2011, Joss Stone foi convidada especial para o "Rock In Rio", declarando ser apaixonada pelo Brasil e por seu público.

Nada mal para a adolescente de Devon, que assistia ao comercial de um CD da Aretha Franklin, apaixonou-se pela Soul Music e provou que veio para ficar.

Discografia:
The Soul Sessions (2003)
Mind Body & Soul (2004)
Mind Body & Soul Sessions (DVD) (2004)
Introducing... Joss Stone (2007)
Colour Me Free! (2009)
LP1 (2011) 


Links:
http://www.jossstone.com/ (Site oficial)
http://www.stoned-records.com/ (Stone'd Records)
http://www.jossstonebrasil.com.br/br/ (Fã Site Brasileiro)
 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Joss Stone: a voz branca da Soul Music (Terceiro álbum e fase de transição)

Após aclamada pela crítica, Joss Stone passou por um período de transição. Mudando constantemente a cor dos cabelos e seu estilo, a cantora continuava a provar que sua aparência em nada mudava a sua personalidade dentro e fora dos palcos.


Em 2006, então aos 19 anos de idade, cantou o clássico Soul "Son Of A Preacher Man" no "UK Music Hall Of Fame", em tributo à cantora britânica de pop e soul Dusty Springfield. O cover é considerado por muitos o melhor de todos, além de ser uma de minhas performances favoritas de Stone.


No mesmo ano, cantou "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" para sua maior Diva, Aretha Franklin, num tributo à cantora.

Em 2007, saiu da S-Curve Records e passou para o selo Virgin Music, pertencente à sua gravadora, EMI, e lançou seu terceiro álbum: "Introducing... Joss Stone", com a colaboração do cantor e compositor de neo-soul, Raphael Saadiq, a cantora Lauryn Hill e o rapper Common. Esse álbum destacou-se pela mudança na sonoridade, mostrando um lado mais pop, R&B, Hip Hop e ainda o Soul, com um apelo mais "urban". Seu primeiro single foi o hit "Tell Me 'Bout It", e seu segundo, o dueto com o rapper Common, "Tell Me What We're Gonna Do Now", muito popular até hoje. Neste álbum destacam-se também "Baby, Baby, Baby" e "Put Your Hands On Me".
Foi um ano intenso, com shows pelo mundo inteiro e participações em festivais, como o "Avo Session".



 Em 2008, Joss acorda numa manhã e pensa: "Quero fazer um álbum de Soul Music cru!", e decide gravar seu quarto álbum e, para isso, utiliza o "Mama Stone's" a casa de shows de sua mãe em Wellington, no Reino Unido, transformando-a em um estúdio. Ao lado dos músicos de sua banda, Kenya Baker (guitarra), Pete Iannacone (baixo), Jeff Watkins (saxofone), Hollie Farris (trompete), Lemar Carter (bateria) e Christian Lohr (órgão/teclados) e os produtores de "Mind Body & Soul", Conner Reeves e Jonathan Shorten, compõem e gravam algumas músicas (as principais do próximo álbum) em uma semana.
Ao apresentar o material feito no "Mama Stone's" aos executivos da EMI, Joss se depara com a desaprovação do álbum, considerado por eles como "não comercial". Começa aí a luta da jovem contra a sua gravadora.
Joss não se dá por vencida e continua fazendo seus shows e apresentando suas novas músicas ao público, dedicando a música que seria single de seu próximo álbum, entitulada "Free Me", à sua gravadora e adicionando ao final da música os versos: "Free me, EMI!", para que a multinacional lançasse seu álbum. Joss chegou a oferecer uma grande quantia em dinheiro para quebrar o contrato com a gravadora, para que ela pudesse lançar seu disco por outro selo, o que foi negado pelos executivos.
Uma campanha, iniciada pelos fãs brasileiros, chamada "Free Joss" foi aderida por várias pessoas nas principais redes sociais da internet.
Após mais de um ano lutando contra a pressão de sua gravadora, Joss finalmente consegue lançar, em novembro de 2009, o seu álbum, entitulado "Colour Me Free!", com as canções que ela queria, do jeito que ela queria.

O álbum foi bem criticado, porém, não teve grande desempenho nos charts. Destacam-se o single do vídeo acima, "Free Me" e outras excelentes músicas, como "Could Have Been You" (que ela compôs quando tinha 15 anos), "Parallel Lines", com a participação do guitarrista Jeff Beck, "4 & 20", "Governmentalist", com a participação do rapper Nas, a viciante "Incredible" (vídeo abaixo) e a balada ao piano e orquestra "Girlfriend On Demand".

Uma etapa, finalmente, vencida!

Continua no próximo post.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Joss Stone: a voz branca da Soul Music (Primeiros álbuns)

Joscelyn Eve Stoker, (11 de abril de 1987, Dover, Kent, UK), mais conhecida por seu nome artístico, Joss Stone, é uma famosa cantora, compositora, produtora e, por vezes, atriz britânica, vencedora de vários BRIT Awards e de um Grammy.

Joss nasceu no Reino Unido e, desde cedo, apaixonou-se pela Soul Music, tendo como principal influência Aretha Franklin, a Rainha do Soul e artistas negros, como James Brown, Smokey Robinson, Stevie Wonder, e até mesmo Dusty Springfield.
Em 2001, então com 13 anos de idade, participou do programa de talentos "Star For A Night Jr.", sendo vencedora.

Em 2002, o produtor Steve Greenberg, executivo da S-Curve Records foi convidado a ouvir a voz da jovem cantora. Seguiu-se então, em 2003, a gravação do primeiro álbum de Joss: "The Soul Sessions", gravado entre fevereiro e maio de 2003 em Miami, FL. Ela tinha, então, de 15 para 16 anos. O álbum consiste em regravações de clássicos da Soul Music, tendo colaborações de Betty Wright e outros grandes nomes, como Benny Latimore (piano), Willie "Little Beaver" Hale (guitarra), Timmy Thomas (órgão), Cindy Blackman (bateria) e Ahmir "?uestlove" Thompson (bateria/produtor). O álbum alcançou, de cara, o Top 5 da parada britânica e Top 40 da Billboard 200 (EUA), tendo certificado triplo platina no Reino Unido.

Após a aclamada estreia, Stone lançou no ano seguinte, 2004, o álbum "Mind Body & Soul", seu primeiro de originais e canções próprias, provando ser um sucesso ainda maior que seu antecessor, já que estreou em primeiro lugar na parada de álbuns britânica (quebrando o recorde de cantora mais jovem a chegar ao topo da parada britânica, antes pertencente a Avril Lavigne). Neste álbum destacam-se singles como "You Had Me", "Right To Be Wrong", "Spoiled" e "Don't Cha Wanna Ride". Neste mesmo período, já muito aclamada nos EUA, gravou o DVD "Mind, Body & Soul Sessions", no Irving Plaza, em Nova York.
Em 2005 cantou ao lado de seus ídolos, Stevie Wonder e James Brown, assim como ao lado de John Legend, Rod Stewart, dentre outros, e fez uma performance no BRIT Awards de sua épica balada Soul "Right To Be Wrong".


Na premiação do Grammy, do mesmo ano, fez o épico dueto com a cantora Melissa Etheridge em tributo à Janis Joplin, o medley "Cry Baby/Piece Of My Heart", lançada como single graças à enorme quantidade de downloads digitais, alcançando #32 na Billboard Hot 100. Há pouco tempo o dueto foi escolhido como segunda das dez melhores performances do Grammy de todos os tempos.

Continua no próximo post. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LeAnn Rimes: a Patsy Cline do século XXI

Margaret LeAnn Rimes (Jackson, 28 de agosto de 1982) mais conhecida como LeAnn Rimes, é uma das mais famosas cantoras de música country e pop americana. Descoberta em 1996 na música country, aos 13 anos. Seu debut álbum, “Blue”, chegou a # 1 no Top Country Álbuns e foi certificado “multi-platina” em vendas. Aos 20 anos, já tinha vendido mais de 34 milhões de cópias.


 
Natural de Jackson, no Mississipi, a cantora começou a cantar antes dos dois anos, e aos 11, já vivendo no Texas, tinha gravado "All That", o seu primeiro álbum de originais. O sucesso que o registro, lançado por uma pequena editora independente, veio a alcançar, chamou a atenção da Curb Records, que editou "Blue", segundo disco de LeAnn Rimes, quando a artista tinha apenas 13 anos. Por detrás do tema-título está uma história que, até hoje, é associada à cantora: a canção "Blue" fora escrita nos anos 1960 por um radialista e promotor discográfico que, ao encontrar LeAnn, se rendeu aos seus talentos e lhe sugeriu que cantasse a música.

Assumindo o papel de "padrinho" da artista, Bill Mak garante ter escrito "Blue" para Patsy Cline antes da morte da cantora, espalhando o rumor de que tinha esperado 30 anos até encontrar outra voz capaz de interpretar a canção. Inspirada na história e nas semelhanças de LeAnn com a lenda, a imprensa começa a apresentar a jovem como sucessora de Patsy Cline. Mais tarde, porém, descobriu-se que a música já tinha sido gravada por três artistas diferentes. A constatação não retirou impacto ao disco, um sucesso de vendas nos EUA.






A partir de então, o aplauso do público e os recordes batidos ("You Light Up My Life: Inspirational Songs", de 1997, foi o primeiro disco country a entrar diretamente para as tabelas Pop, country e cristã contemporânea) marcam o percurso de LeAnn. Depois do lançamento de uma coletânea com os seus primeiros temas, a cantora vendeu milhões de cópias de "Sitting On Top of the World", lançado em 1998. Para trás ficaram dois Grammys, tendo Leann sido a primeira cantora country a vencer na categoria de Melhor Artista Revelação.

A reforçar a comparação com Patsy Cline, a artista interpretou, em 1999, o clássico "Crazy", numa coleção de 11 standards da country a que deu o seu nome. Seguiram-se "Written In The Stars", um dueto com Elton John para o musical da Broadway, "Aida", e dezenas de concertos pelos EUA.


 

LeAnn fez parte da canção, "Just Stand Up", juntamente com muitos outros artistas do sexo feminino, incluindo, Carrie Underwood, Ciara, Beyoncé, Mariah Carey, Miley Cyrus, Leona Lewis, Fergie, Mary J. Blige, Rihanna, Ashanti, Natasha Beginfield, Keyshia Cole, que é uma canção para ajudar na campanha "Stand Up For Cancer".

O reconhecimento a nível mundial veio com a banda-sonora de "Coyotte Ugly" (ShowBar) , para o qual gravou quatro músicas de Diane Warren, entre as quais o êxito "Can't Fight the Moonlight". No filme, LeAnn faz também uma pequena aparição, naquela que foi a sua segunda incursão pelo cinema, após a estréia em "Holiday in Your Heart", filme adaptado de um livro co-escrito pela cantora. Em 2001, e na ressaca dos atentados de 11 de Setembro, surge no mercado "God Bless America", uma coleção de sucessos da artista, alternados com versões de clássicos da canção norte-americana, para emprestar ânimo aos povo dos EUA, abalado pela tragédia.